Vai começar o campeonato nacional de clubes mais importante do mundo e nosso Guia da Premier League 2019/20 traz as informações mais importantes sobre a competição.
A bola começa a rolar no dia 9 de Agosto, uma sexta feira, e se encerra no dia 17 de Maio de 2020, um domingo. A bola não para nem mesmo no natal e no ano novo. A Premier League tem o tão controverso e polêmico Boxing Day, com jogos no natal e no dia 1 de Janeiro. É uma competição rica em particularidades e atrai a atenção do mundo todo.
O futebol inglês respira tradição e história. Não há como estudar a origem do futebol sem passar pela Inglaterra. Nos campos da terra da rainha surgiram os primeiros clubes do mundo, as regras, os clássicos. Mas durante os mais de 130 anos de desenvolvimento do futebol na Inglaterra, a profissionalização, a organização e a necessidade de mudanças fez da Premier League uma competição única e apaixonante.
Nosso Guia traz uma análise do contexto e destaques do futebol na Inglaterra, os clubes, a novidade do VAR, a distribuição da renda, a transmissão na TV e outras informações para acompanhar a edição 2019/20 da Premier League.
Leia também: Entenda como funciona a Premier League
Destaques da Premier League 2019/20
City briga pelo Tri
O Manchester City tem a oportunidade de repetir o feito do seu rival Manchester United, com a conquista de 3 títulos consecutivos. E os diabos vermelhos já o fizeram 2 vezes, a primeira em 1999/2000/2001 e a última em 2007/08/09.
Campeão continental, Liverpool quer título inédito
O time da cidade dos Beatles jamais conquistou a Premier League. Incrivelmente, o clube que era o maior campeão inglês até a criação da competição (tem 18 títulos), jamais levantou o caneco da Premier League e viu o rival Manchester United (que venceu 13 vezes) tornar-se o maior campeão inglês com 20 títulos.
O título desta edição da Premier League será prioridade para o Liverpool.
Os grandes de Londres querem resgatar o protagonismo
A capital inglesa tem 5 clubes na Premier League e 2 deles são gigantes: Arsenal e Chelsea. Podemos citar ainda o Tottenham, um clube que tem conseguido através de investimento, estrutura e organização , montar times que encaram os grandes de igual para igual. Crystal Palace e West Ham fecham o clube dos londrinos na Premier League.
O fato no entanto, é que apenas o Chelsea trouxe títulos para Londres nas últimas 15 edições. O Arsenal conquistou seu último título na temporada 2003/04 e o Tottenham jamais conquistou a Premier League (tem 2 títulos do campeonato inglês).
Os “velhos novatos” da Championship
Os “novatos” desta edição da Premier League são velhos conhecidos do futebol inglês. São eles:
- Aston Villa, tem 7 títulos do campeonato inglês, embora nenhum da Premier League. São mais títulos que o Chelsea, que tem 6.
- Sheffield United, um dos clubes mais antigos do mundo, campeão inglês na temporada 1897/98.
- Norwich tem menos história que os dois anteriores, mas foi o campeão da Championship na temporada 2018-19.
Big Six favoritos, como sempre
Se você está familiarizado com a Premier League, é totalmente desnecessário apresentar quais são os big six do futebol inglês. De qualquer forma, estamos falando é claro das duas equipes de Manchester, o United e o City, o Chelsea, o Arsenal, o Liverpool e o Tottenham.
Entra ano e sai ano, e já se sabe que eles brigarão pelo título. Salvo uma nova surpresa como o Leicester recentemente, o campeão sairá deste seleto grupo.
Manchester City e Liverpool são as equipes que disputaram ponto a ponto a edição anterior e com a manutenção de seus elencos e treinadores, não há dúvidas que estarão brigando pela ponta de cima da tabela.
Manchester United e Arsenal há algum tempo não chegam fortes para a disputa do título, mas é impossível desconsiderar o peso de suas camisas e o poderio de recursos econômicos para competir em alto nível. Ambos fizeram contratações milionárias para seus elencos. Os gunners trouxeram Nicolas Pépé, ex-Lille, a contratação mais cara da sua história e os diabos vermelhos o zagueiro mais caro da história, Harry Maguire, ex-Leicester.
No lado dos blues, a grande novidade para a temporada estará no banco de reservas: Frank Lampard será o treinador do Chelsea na temporada.
O Tottenham ficou nas primeiras 4 posições nas últimas 4 temporadas, incluindo um vice-campeonato na temporada 2016-17. Manteve a base do elenco e deve vir forte novamente.
Mapa dos times e suas cidades
Do Newcastle, no norte da Inglaterra, ao Bournemouth, no sul do país, o mapa do futebol inglês na temporada de 2019-20:
Análise dos times da Premier League
Manchester City
O Manchester City foi o “papão de títulos” da Inglaterra na temporada anterior. Além de conquistar a PL, o time de Guardiola conquistou a Copa da Inglaterra, Copa da Liga Inglesa e Supercopa da Inglaterra. É sempre o adversário a ser batido e não será diferente neste ano. Os Citizens, no entanto, sonham também com a conquista da Champions League e este poderia ser um “distrator” importante. Por outro lado, o tri da Premier League igualaria um dos feitos do rival Manchester United e sem dúvida é um desejo do clube. O time perdeu seu capitão, Kompany, que foi para o Anderlecht para ser jogador-treinador, mas manteve a base do elenco campeão.
O time de Guardiola elevou (e muito) a régua para quem sonha com o título da Premier League. O clube somou 100 pontos na temporada 2017/18 e 98 na edição 2018/19. Quase 88% de aproveitamento. Esse patamar de desempenho beira a perfeição e indica aos rivais que nenhum tropeço será perdoado.
Estádio: Etihad Stadium
Última campanha: Campeão
Títulos ingleses: 1
Títulos Premier League: 5
Técnico: Pep Guardiola
Quem veio: Angeliño Tasende (PSV Eindhoven), Joao Cancelo (Juventus), Rodri (Atlético de Madri),
e Scott Carson (Derby County).
Quem saiu: Aaron Nemane (dispensado), Aro Muric (Nottingham Forest), Danilo (Juventus), Douglas Luiz (Aston Villa), Fabian Delph (Everton), Jack Harrison (Leeds United), Patrick Roberts (Norwich City), Philippe Sandler (Anderlecht), Taylor Richards (Brighton), Tom Dele-Bashiru (Watford), Tosin Adarabioyo (Blackburn Rovers), Vincent Kompany (Anderlecht), Yangel Herrera (Granada) e Zack Steffen (Fortuna Dusseldorf).
Destaques do time: De Bruyne, Sterling e Aguero.
Time Base: Ederson; Walker, Stones, Laporte, Mendy (Zinchenko); Fernandinho, De Bruyne, David Silva; Sterling, Agüero, Bernardo Silva.
Briga por: título
Primeiras 3 rodadas: West Ham (F), Tottenham (C) e Crystal Palace (F)
Liverpool
Os reds sonham com a conquista inédita da Premier League. Título que escapou por apenas 1 ponto para o City na temporada anterior. A conquista da Champions League amenizou a dor da perda do campeonato nacional, mas a torcida não aguenta mais esperar. São quase 30 anos na fila. O Liverpool, que era o maior campeão inglês (com 18 títulos) até a criação da Premier League em 1992, viu o seu rival Manchester United conquistar a PL 13 vezes e assumir a ponto como o maior campeão da Inglaterra, somando 20 títulos. Conquistar a competição, mais que um desejo, é uma necessidade.
O Liverpool manteve praticamente o mesmo elenco de jogadores para Jurgen Klopp conquistar o campeonato. O clube tem procurado manter um elenco forte e competitivo, mas sem investimentos milionários, principalmente em jogadores que venham apenas para conformar o elenco. Isso por vezes, faz com que o time não tenha peças de reposição a altura da equipe titular, o que se torna mais crítico em uma competição de pontos corridos. Na temporada passada, o Liverpool chegou a abrir boa vantagem sobre os rivais, mas alguns tropeços muito pontuais comprometeram a conquista do campeonato, frente a um City que não tropeçou.
Estádio: Anfield Stadium
Última campanha: Vice-campeão
Títulos ingleses: 18
Títulos Premier League: nenhum.
Técnico: Jürgen Klopp
Quem veio: Adrian Castillo (West Ham), Harvey Elliott (Fulham) e Sepp van den Berg (PEC Zwolle).
Quem saiu: Alberto Moreno (Villareal), Ben Woodburn (Oxford United), Daniel Sturridge (dispensado), Danny Ings (Southampton), Harry Wilson (Bournemouth), Marko Grujic (Hertha Berlin), Rafael Camacho (Sporting Lisboa) e Simon Mignolet (Brugge).
Destaques do time: Alisson, Mouhamed Salah e Mané.
Time Base: Alisson; Arnold, Matip, Van Dijk, Robertson; Fabinho, Henderson, Keïta; Salah, Mané, Firmino.
Briga por: titulo
Primeiras 3 rodadas: Norwich (C), Southampton (F) e Arsenal (C).
Chelsea
O Chelsea vive um verdadeiro pesadelo jurídico, com a punição da FIFA que impede o clube de contratar jogadores até junho de 2020. O veto se deu pelo Chelsea não ter respeitado as regras sobre as negociações com jogadores menores de idade. Com isso, a perda de jogadores como Hazard para o Real Madrid e David Luiz para o Arsenal, tornam-se mais críticas ainda, pois a reposição precisa ser encontrada dentro de casa.
A grande novidade dos blues portanto, estará no banco de reservas. Frank Lampard será o comandante responsável pela reconstrução do Chelsea. Ele é o terceiro treinador diferente em 3 temporadas e é preciso iniciar um trabalho de mais longo prazo. Por isso, não há pressão por títulos para o novo comandante, que terá apenas o objetivo de levar o clube a Champions League.
Estádio: Stamford Bridge
Última campanha: 3º lugar
Títulos ingleses: 1
Títulos Premier League: 5
Técnico: Frank Lampard
Quem veio: Mateo Kovačić (Real Madrid).
Quem saiu: Álvaro Morata (Atlético de Madri), David Luiz (Arsenal), Eden Hazard (Real Madrid), Eduardo (dispensado), Ethan Ampadu (Red Bull Leipzig), Gary Cahill (dispensado), Ola Aina (Torino), Robert Green (aposentadoria) e Tomas Kalas (Bristol City).
Destaques do time: N’Golo Kanté, Willian e Pedro Rodríguez
Time Base: Kepa; Azpilicueta, Rüdiger, Zouma, Palmieri; Kanté, Jorginho (Kovačić); Pedro, Barkley (Mount), Willian (Pulisic); Abraham.
Briga por: vaga na Champions League.
Primeiras 3 rodadas: Manchester United (F), Leicester (C) e Norwich (F)
Tottenham
O Tottenham tem elenco para ser campeão inglês? É uma pergunta difícil de responder. O clube foi finalista da Champions League na temporada anterior e já vem rondando o título da Premier League a algumas temporadas. O que falta para os Spurs conquistarem a competição? Mais uma pergunta complicada. Mauricio Pochettino está a frente da equipe desde 2014, sempre fez boas campanhas, fez o clube brigar de igual para igual com outros grandes do país e falta um título importante para coroar o trabalho realizado. Será agora?
Para sonhar com o título, o Tottenham manteve no elenco seus principais nomes, como Eriksen, Alderweireld e o ídolo Harry Kane. Reforçou-se em posições pontuais, pois sabe que precisa ter grupo (não apenas um time) se quiser suportar as 38 rodadas do campeonato e chegar na reta final disputando o caneco.
Estádio: Tottenham Hotspur Stadium
Última campanha: 4º lugar
Títulos ingleses: 2
Títulos Premier League: nenhum
Técnico: Mauricio Pochettino
Quem veio: Giovani Lo Celso (Real Betis), Kion Etete (Notts County), Ryan Sessegnon (Fulham) e Tanguy Ndombélé (Lyon).
Quem saiu: Fernando Llorente (dispensado), Kieran Trippier (Atlético de Madrid), Michel Vorm (dispensado) e Vincent Janssen (Monterrey).
Destaques do time: Harry Kane, Christian Eriksen e Son Heung-min
Time Base: Lloris; Aurier, Alderweireld, Vertonghen e Davies; Winks e Ndombélé; Son, Dele e Eriksen; Kane
Briga por: vaga na Champions League.
Primeiras 3 rodadas: Aston Villa (C), Manchester City (F) e Newcastle (C)
Arsenal
O Arsenal vive um momento de reconstrução. Sem título da Premier League desde a temporada 2003/04, o clube já iniciou esta reconstrução na temporada anterior, quando Arsène Wenger, depois de 21 anos a frente da equipe, deu lugar a Unai Emery. O novo treinador até fez boa campanha e por pouco não chegou a Champios League, mas faltou força na reta final e o clube acabou ficando apenas com uma vaga na Europa League. Para esta temporada, é muito difícil pensar que os Gunners vão disputar o título, mas sem dúvida, sonham com pelo menos uma vaga na mais importante competição europeia.
Por outro lado, o ambiente no Emirates Stadium não é dos melhores. Existe uma grande insatisfação da torcida com Stan Kroenke, dono do clube, que não tem feito investimentos considerados suficientes pela grande maioria dos torcedores. Mesmo as contratações de David Luiz do Chelsea e Nicolas Pépé do Lille não satisfazem a torcida, que espera nomes de maior impacto vestindo a camisa do clube.
Estádio: Emirates Stadium
Última campanha: 5º lugar
Títulos ingleses: 10
Títulos Premier League: 3
Técnico: Unai Emery
Quem veio: Dani Ceballos (Real Madrid), David Luiz (Chelsea), Gabriel Martinelli (Ituano) e Nicolas Pépé (Lille).
Quem saiu: Aaron Ramsey (Juventus), Danny Welbeck (dispensado), David Ospina (Napoli), Krystian Bielik (Derby County), Laurent Koscielny (Bordeaux), Petr Cech (aposentadoria) e Stephan Lichtsteiner (dispensado).
Destaques do time: Nicolas Pépé, Pierre-Emerick Aubameyang e Ozil.
Time Base: Leno; Bellerín, Sokratis, David Luis, Monreal; Xhaka, Torreira, Aubameyang, Özil (Ceballos), Mkhitaryan (Pépé); Lacazette.
Briga por: vaga na Champions League.
Primeiras 3 rodadas: Newcastle (F), Burnley (C) e Liverpool (F)
Manchester United
O Manchester United é o maior clube da Inglaterra em dois quesitos: tem a maior torcida do país e é o clube mais vezes campeão inglês. Nas últimas temporadas, no entanto, nunca se sabe o que esperar dos diabos vermelhos. A irregularidade tem sido uma marca registrada do clube que não tem conseguido fazer frente nem mesmo ao seu maior rival, o Manchester City.
O Manchester United tem elenco e comando para ser campeão inglês? Provavelmente não. É difícil imaginar que com a contratação de apenas um zagueiro (embora o mais caro da história), o time de Solskjær tenha condições de brigar pelo título. Mas sempre é bom lembrar. Estamos falando do Manchester United, e sua camisa sempre pesa muito.
Estádio: Old Trafford
Última campanha: 6 lugar
Títulos ingleses: 7
Títulos Premier League: 13
Técnico: Ole Gunnar Solskjær
Quem veio: Daniel James (Swansea City) e Harry Maguire (Leicester).
Quem saiu: Ander Herrera (Paris Saint-Germain), Antonio Valencia (LDU), Dean Henderson (Sheffield United) e Romelu Lukaku (Inter de Milão).
Destaques do time: De Gea, Pogba e Rashford
Time Base: De Gea; Wan-Bissaka, Maguire, Lindelöf, Shaw; McTominay, Pogba; Martial, Lingard, James (Greenwood); Rashford
Briga por: vaga na Champions League
Primeiras 3 rodadas: Chelsea (C), Wolverhampton (F) e Crystal Palace (C)
Wolverhampton
O Wolves foi definido como “matador de gigantes” na temporada anterior, visto que dos 6 primeiros colocados, perdeu os 2 jogos apenas para o Liverpool. Chegou a eliminar o Manchester United da Copa da Inglaterra e de quebra ainda levou uma vaga na Europa League nesta temporada.
O treinador português Nuno Espírito Santo, depois da bela temporada em 2018/19, mantem sua filosofia de de trazer jogadores compatriotas ao seu elenco e espera repetir uma campanha similar a anterior. Vamos conferir.
Estádio: Molineux Stadium
Última campanha: 7º lugar
Títulos ingleses: 3
Títulos Premier League: nenhum
Técnico: Nuno Espírito Santo.
Quem veio: Bruno Jordão (Lazio), Jesús Vallejo (Real Madrid), Leander Dendoncker (Anderlecht), Patrick Cutrone (Milan), Pedro Neto (Lazio) e Raúl Jiménez (Benfica).
Quem saiu: Hélder Costa (Leeds), Ivan Cavaleiro (Fulham), Kortney Hause (Aston Villa) e Michał Żyro (Korona Kielce).
Destaques do time: Leander Dendoncker, Rúben Neves e João Moutinho.
Time Base: Rui Patrício; Bennett, Coady, Boly; Doherty, Dendoncker, Rúben Neves, João Moutinho, Jonny; Jota, Jiménez.
Briga por: vaga na Europa League.
Primeiras 3 rodadas: Leicester (F), Manchester United (C) e Burnley (C)
Everton
Estabilidade é o que espera o Everton na Premier League. O time que goleou e foi goleado na edição 2018/19, espera encontrar regularidade dentro de campo para conquistar uma vaga que vem passando perto a algumas temporadas: a Europa League.
Para isso, o treinador espanhol Marco Silva, mantido no cargo após 3 trocas consecutivas de treinadores, espera que a continuidade do trabalho, somado a reforços pontuais permita ao clube sonhos maiores.
Estádio: Goodison Park
Última campanha: 8º lugar
Títulos ingleses: 9
Títulos Premier League: nenhum
Técnico: Marco Silva
Quem veio: André Gomes (Barcelona), Fabian Delph (Manchester City), Jean-Philippe Gbamin (Mainz), Jonas Lössl (Huddersfield Town) e Moise Kean (Juventus).
Quem saiu: Ademola Lookman (Red Bull Leipzig), Ashley Williams (dispensado), Idrissa Gueye (Paris Saint-Germain), Nikola Vlašić (CSKA Moscou), Phil Jagielka (Sheffield United) e Sandro Ramírez (Real Valladolid).
Destaques do time: Pickford, Richarlison e Sigurðsson
Time Base: Pickford; Coleman, Keane, Mina, Digne; Gomes (Davies), Gbamin (Delph); Richarlison, Sigurðsson, Bernard; Calvert-Lewin (Kean).
Briga por: vaga na Europa League.
Primeiras 3 rodadas: Crystal Palace (F), Watford (C) e Aston Villa (F)
Leicester City
O Leicester quer ser grande. Desde a conquista (histórica e impensável) dos foxes em 2015-06, o clube vem organizando-se para ser uma espécie de sétima potência do futebol inglês, ficando logo abaixo do Big Six. Sob a “luz brilhante de prosperidade”, significado do nome do seu dono, Vichai Srivaddhanaprabha, falecido em 2018 em trágico acidente de helicóptero, o clube do centro da Inglaterra aspira pelo menos uma vaga na Europa League.
O Leicester no entanto, tem páreo duro na arrancada. Terá logo de cara um adversário que sonha com algo parecido, o Wolverhampton e na sequencia pega o Chelsea fora de casa. Um começo complicado, mas que pode confirmar as aspirações do time de Brendan Rodgers.
Estádio:King Power Stadium
Última campanha: 9º lugar
Títulos ingleses: nenhum
Títulos Premier League: 1
Técnico: Brendan Rodgers
Quem veio: Ali Reghba (Bohemians), Ayoze Pérez (Newcastle United), George Hirst (OH Leuven), James Justin (Luton Town), Mitchell Clark (Aston Villa), Vontae Daley-Campbell (Arsenal) e Youri Tielemans (Mônaco).
Quem saiu: Daniel Iversen (Rotherham United), Danny Simpson (dispensado), Elliott Moore (Oxford United), Harry Maguire (Manchester United), Josh Knight (Peterborough United), Lamine Kaba Sherif (Accrington Stanley), Ryan Loft (Carlisle United) e Shinji Okazaki (Málaga).
Destaques do time: Schmeichel, James Maddison e Vardy.
Time Base: Schmeichel; Pereira, Evans, Söyüncü, Chilwell; Ndidi, Mendy (Pérez); Albrighton, Tielemans, Maddison; Vardy.
Briga por: vaga na Europa League.
Primeiras 3 rodadas: Wolverhampton (C), Chelsea (F) e Sheffield United (F)
West Ham
O time comandado por Manuel Pellegrini vem para essa edição da Premier League sonhando com uma vaga na Europa League. O clube tem feito esforços financeiros importantes para elevar o seu patamar de competitividade e disputar vagas as competições europeias. Mas não tem tido sucesso. O clube não tem conseguido fazer frente aos maiores da Inglaterra.
Os Hammers enxugaram o elenco, trouxeram reforços pontuais e esperam ter melhor desempenho nesta edição da competição. É uma meta factível, mas o clube precisará primeiro resolver seus próprios problemas e tirar pontos dos grandes. E seu jogo de estreia já é contra o poderoso Manchester City. Boa sorte!
Estádio: London Stadium
Última campanha: 10º lugar
Títulos ingleses: nenhum
Títulos Premier League: nenhum
Técnico: Manuel Pellegrini.
Quem veio: David Martin (Millwall), Gonçalo Cardoso (Boavista), Pablo Fornals (Villarreal), Roberto (Espanyol) e Sébastien Haller (Eintracht Frankfurt).
Quem saiu: Adrian (dispensado), Andy Carroll (dispensado), Edimilson Fernandes (Mainz), Lucas Pérez (Alavés), Marko Arnautovic (Shanghai SIPG), Marcus Browne (Middlesbrough), Pedro Obiang (Sassuolo), Samir Nasri (Anderlecht) e Sam Byram (Norwich City).
Destaques do time: Declan Rice, Felipe Anderson e Manuel Lanzini
Time Base: Fabiański; Johnson, Balbuena, Diop, Cresswell; Rice; Wilshere (Noble), Fornals; Felipe Anderson, Haller, Lanzini.
Briga por: vaga na Europa League.
Primeiras 3 rodadas: Manchester City (C), Brighton (F) e Watford (F)
Watford
Os Hornets só querem repetir a dose. A temporada 2018-19 foi uma das melhores da história do clube, quando chegou na 11ª posição da Premier League, melhor colocação até hoje e na final da FA Cup, que acabou perdendo para o City (vamos esquecer que foi 6 x 0). Para esse ano, a aspiração é de manutenção de um trabalho bem conduzido, ficar longe da linha da degola e quem sabe, porque não, sonhar com algo maior, como uma vaga na Europa League. O clube do coração de Elton John sonha em tornar-se uma das mais importantes equipes, logo abaixo do Big Six.
A fórmula do Watford para crescer em representatividade no futebol inglês é a de investir em jovens talentos, promessas, rentabilizando na sequencia. Dessa forma aconteceu com o brasileiro Richarlison e agora pretendem repetir a dose com o jovem atacante do Fluminense, João Pedro, de 17 anos, já adquirido. Com o dinheiro em caixa da venda de Richarlison, o clube consegue trazer também jogadores experientes como Danny Welbeck, ex-Arsenal e o senegalês Ismaïla arr, ex-Rennes (FRA), contratação mais cara da história do clube.
Estádio: Vicarage Road
Última campanha: 11º lugar
Títulos ingleses: nenhum
Títulos Premier League: nenhum
Técnico: Javi Garcia
Quem veio: Bayli Spencer-Adams (Arsenal), Callum Whela (Manchester United), Craig Dawson (West Bromwich), Danny Welbeck (Arsenal), Ismaila Sarr (Rennes), Mason Barrett (West Ham) e Tom Dele-Bashiru (Manchester City).
Quem saiu: Ben Wilmot (Swansea City), Dodi Lukebakio (Hertha Berlim), Jerome Sinclair (VVV-Venlo), Marc Navarro (Leganés), Miguel Britos (dispensado) e Obbi Oulare (Standard Liège).
Destaques do time: Foster, Doucouré e Deeney.
Time Base: Foster; Janmaat, Dawson, Kabasele, Holebas; Doucouré, Hughes, Capoue, Pereyra, Deulofeu; Deeney.
Briga por: meio da tabela.
Primeiras 3 rodadas: Brighton (C), Everton (F) e West Ham (C)
Crystal Palace
Uma temporada sem sustos e fora da zona de rebaixamento, é o que espera o Crystal Palace. Assim como na edição anterior, onde os Eagles não figuraram nenhuma rodada na zona da degola, o clube da zona sul de Londres espera manter-se na elite do futebol inglês. Seu principal reforço foi o zagueiro Gary Cahill, do Chelsea e os contra ataques de Wilfried Zaha sua principal arma.
Estádio: Selhurst Park
Última campanha: 12º lugar
Títulos ingleses: nenhum
Títulos Premier League: nenhum
Técnico: Roy Hodgson
Quem veio: Gary Cahill (Chelsea), Jordan Ayew (Swansea) e Stephen Henderson (Nottingham Forest).
Quem saiu: Aaron Wan-Bissaka (Manchester United), Alexander Sørloth (Trabzonspor), Bakary Sako (dispensado), Jason Puncheon (dispensado), Julian Speroni (dispensado) e Pape Souaré (Troyes).
Destaques do time: Gary Cahill, Wilfried Zaha e Christian Benteke.
Time Base: Guaita; Ward, Cahill, Sakho, van Aanholt; Milivojević, McArthur, Meyer, Townsend; Zaha, Benteke.
Briga por: meio da tabela.
Primeiras 3 rodadas: Everton (C), Sheffield United (F) e Manchester United (F)
Newcastle
Confusão e incertezas. Essas são as palavras que definem o Newcastle para essa edição da Premier League. A falta de um plano real de investimento, terminou com a saída de Rafa Benítez do comando do time, o que desagradou a torcida, já há tempos insatisfeita com o proprietário do clube. Sócios não tem renovado seus vínculos, ameaças de protestos tem acontecido e é nesse clima que os Magpies vão iniciar a competição e pegando logo de cara o Arsenal.
Estádio: St James’ Park
Última campanha: 13º lugar
Títulos ingleses: 4
Títulos Premier League: nenhum
Técnico: Steve Bruce
Quem veio: Allan Saint-Maximin (Nice), Jetro Willems (Eintracht Frankfurt), Joelinton (Hoffenheim) e Kyle Scott (Chelsea).
Quem saiu: Ayoze Pérez (Leicester), Dan Barlaser (Rotherham United), Freddie Woodman (Swansea City), Joselu (Alavés), Kenedy (Chelsea) e Mohamed Diamé (Al Ahli).
Destaques do time: Jonjo Shelvey, Miguel Almiròn e Joelinton
Time Base: Dúbravka; Schär, Lascelles, Dummett; Manquillo, Hayden, Longstaff, Shelvey (Saint-Maximin), Ritchie; Almirón, Joelinton.
Briga por: meio da tabela.
Primeiras 3 rodadas: Arsenal (C), Norwich (F) e Tottenham (F).
Bournemouth
Manutenção e regularidade. O Bournemouth tem o treinador mais longevo da Premier League. Eddie Howe já está a 7 temporadas a frente da equipe e tem conseguido o objetivo maior do clube, que é permanecer na elite do futebol inglês, onde já está a 5 temporadas. Na edição anterior, os Cherries tiveram o melhor ataque fora do Big Six, com 56 gols marcados.
Estádio: Vitality Stadium
Última campanha: 14º lugar
Títulos ingleses: nenhum
Títulos Premier League: nenhum
Técnico: Eddie Howe
Quem veio: Arnaut Danjuma (Club Brugge), Harry Wilson (Liverpool), Jack Stacey (Luton Town), Lloyd Kelly (Bristol City) e Philip Billing (Huddersfield Town).
Quem saiu: Tyrone Mings (Aston Villa), Lys Mousset (Sheffield United), Connor Mahoney (Millwall), Marc Pugh (Queens Park Rangers), Brad Smith (Seattle Sounders).
Destaques do time: Ryan Fraser, David Brooks e Joshua King
Time Base: Ramsdale; Smith, Cook (Mepham), Aké, Kelly; Lerma, Billing, Brooks, Fraser; Wilson, King
Briga por: meio da tabela.
Primeiras 3 rodadas: Sheffield United (C), Aston Villa (F) e Manchester City (C)
Burnley
Já a três temporadas na elite do futebol inglês, o Burnley quer fazer nesta edição uma campanha melhor e com menos sofrimento que a anterior. Mas será difícil. Os Clarets não tem recursos no mesmo patamar que seus adversários e precisa sempre reforçar-se com negócios de ocasião. Sem margem para erros, Sean Dyche sabe que cada jogo será uma batalha pela sobrevivência.
Estádio: Turf Moor
Última campanha: 15º lugar
Títulos ingleses: 2
Títulos Premier League: nenhum
Técnico: Sean Dyche
Quem veio: Bailey Peacock-Farrell (Leeds United), Erik Pieters (Stoke), Jay Rodriguez (West Bromwich) e Joel Senior (Curzon Ashton).
Quem saiu: Anders Lindegaard (dispensado), Jon Walters (aposentadoria), Peter Crouch (aposentadoria), Stephen Ward (Stoke) e Tom Heaton (Aston Villa).
Destaques do time: Chris Wood, Ashely Westwood e Dwight McNeil
Time Base: Pope; Lowton, Tarkowski, Mee, Taylor; Guðmundsson, Cork, Westwood, McNeil; Rodriguez, Wood.
Briga por: permanência na Premier League.
Primeiras 3 rodadas: Southampton (C), Arsenal (F) e Wolverhampton (F).
Southampton
Namorando o rebaixamento há duas temporadas, o Southampton não quer que esse relacionamento fique mais sério. Os Saints escaparam por pouco (pouco mesmo) do rebaixamento nas duas ultimas edições, sofrendo especialmente com seus problemas defensivos.
Estádio: St Mary’s Stadium
Última campanha: 16º lugar
Títulos ingleses: nenhum
Títulos Premier League: nenhum
Técnico: Ralph Hasenhüttl
Quem veio: Che Adams (Birmingham City), Danny Ings (Southampton), e Moussa Djenepo (Standard Liège).
Quem saiu: Jordy Clasie (AZ Alkmaar), Matt Targett (Aston Villa), Sam Gallagher (Blackburn Rovers) e Steven Davis (Rangers).
Destaques do time: Pierre-Emile Højbjerg, Nathan Redmond e Danny Ings.
Time Base: Gunn; Bednarek, Yoshida, Vestergaard; Valery, Bertrand, Ward-Prowse, Hojbjerg; Redmond, Adams, Ings.
Briga por: permanência na Premier League.
Primeiras 3 rodadas: Burnley (F), Liverpool (C) e Brighton (F).
Estádio: St Mary’s Stadium
Brighton
A má campanha na edição anterior da competição, levou os Seagulls a trocar o comando técnico da equipe e trazer Graham Potter, que tem a missão de conduzir o clube a uma temporada menos sofrida. Seu maior desafio será melhorar o poder ofensivo da equipe, que só fez mais gols que as 3 equipes rebaixadas na edição passada. Meta é de permanência na elite do futebol inglês nesta que é sua terceira participação consecutiva.
Estádio: Falmer Stadium
Última campanha: 17º lugar
Títulos ingleses: nenhum
Títulos Premier League: nenhum
Técnico: Graham Potter
Quem veio: Adam Webster (Bristol City), Leandro Trossard (Genk), Matt Clarke (Portsmouth), Neal Maupay (Brentford) e Taylor Richards (Manchester City).
Quem saiu: Bruno (aposentadoria), Christian Walton (Blackburn Rovers), Markus Suttner (Fortuna Düsseldorf) e Matt Clarke (Derby County).
Destaques do time: Shane Duffy, Leandro Trossard e Glenn Murray.
Time Base: Ryan; Duffy, Dunk, Webster; Montoya, Stephens, Mooy, March; Trossard, Locadia, Murray.
Briga por: permanência na Premier League.
Primeiras 3 rodadas: Watford (F), West Ham (C) e Southampton (C).
Norwich
Os canários chegam a Premier League como campeões da Championship e sonhando com a permanência no seleto grupo de elite. O treinador Daniel Farke é famoso por contratar e dispensar jogadores, mas é ousado, joga um futebol ofensivo e de posse de bola.
Estádio: Carrow Road
Última campanha: não disputou, foi o campeão da championship.
Títulos ingleses: nenhum
Títulos Premier League: nenhum
Técnico: Daniel Farke
Quem veio: Ibrahim Amadou (Sevilla), Josip Drmić (Borussia Mönchengladbach), Patrick Roberts (Manchester City), Ralf Fährmann (Schalke 04) e Sam Byram (West Ham), .
Quem saiu: Ivo Pinto (Dínamo Zagreb), James Husband (Blackpool), Marcel Franke (Hannover 96), Nélson Oliveira (AEK Atenas), Rocky Bushiri (Blackpool) e Steven Naismith (Hearts).
Destaques do time: Teemu Pukki, Onel Hernández e Mario Vrančić
Time Base: Krul (Fährmann); Aarons, Zimmermann, Klose (Godfrey), Lewis; Tettey (McLean), Vrančić; Hernández, Stiepermann, Buendía; Pukki
Briga por: permanência na Premier League.
Primeiras 3 rodadas: Liverpool (F), Newcastle (C) e Chelsea (C).
Aston Villa
O Aston Villa amargou 3 temporadas na Championship e subiu de forma épica. Para chegar aos playoffs decisivos do acesso, os Villans venceram 10 jogos consecutivos na reta final da competição, depois que Dean Smith assumiu o comando da equipe. Para se manter na elite, o clube investiu mais de 130 milhões de libras e é o segundo clube inglês que mais investiu para a temporada.
Estádio:Villa Park
Última campanha: não disputou, subiu da championship.
Títulos ingleses: 7
Títulos Premier League: nenhum
Técnico: Dean Smith.
Quem veio: Anwar El Ghazi (Lille), Björn Engels (Reims), Douglas Luiz (Manchester City), Ezri Konsa (Brentford), Frédéric Guilbert (Caen), Jota (Birmingham City), Kortney Hause (Wolverhampton), Matt Targett (Southampton), Marvelous Nakamba (Club Brugge), Tyrone Mings (Bournemouth), Tom Heaton (Burnley), Trezeguet (Kasimpasa) e Wesley Moraes (Club Brugge).
Quem saiu: Alan Hutton (dispensado), Glenn Whelan (dispensado), Mile Jedinak (dispensado), Micah Richards (aposentadoria) e Ritchie De Laet (dispensado).
Destaques do time: Jack Grealish, John McGinn e Wesley Moraes
Time Base: Heaton; Guilbert, Mings, Engels, Targett; Douglas Luiz, McGinn, Grealish; El Ghazi, Trezeguet, Wesley.
Briga por: meio da tabela.
Primeiras 3 rodadas: Tottenham (F), Bournemouth (C) e Everton (C).
Sheffield United
Depois de 10 temporadas fora da Premier League, o Sheffield United está de volta. Sob o comando de um torcedor declarado do clube, Chris Wilder, o clube que é um dos mais antigos do mundo e com 60 participações na elite do futebol inglês está finalmente de volta e só pensa em permanecer. A missão é gigantesca, pois a diferença de recursos e poderio econômico é muito grande. É talvez o principal candidato ao rebaixamento nesta temporada.
Estádio: Bramall Lane
Última campanha: não disputou, subiu da championship.
Títulos ingleses: 1
Títulos Premier League: nenhum
Técnico: Chris Wilder.
Quem veio: Ben Osborn (Nottingham Forest), Callum Robinson (Preston North End), Luke Freeman (Queens Park Rangers), Lys Mousset (Bournemouth), Oli McBurnie (Swansea City), Phil Jagielka (Everton), e Ravel Morrison (Ostersunds).
Quem saiu: Caolan Lavery (dispensado), Conor Washington (Hearts), Daniel Lafferty (dispensado), Jake Eastwood (Scunthorpe United), Martin Cranie (Luton Town), Nathan Thomas (Gillingham) e Paul Coutts (Fleetwood Town).
Destaques do time: Dean Henderson, Lundstram e Billy Sharp.
Time Base: Henderson; Jagielka, Egan; Basham; Baldock, Norwood, Fleck, Lundstram, Stevens; McGoldrick (Robinson), Sharp.
Briga por: permanência na Premier League.
Primeiras 3 rodadas: Bournemouth (F), Crystal Palace (C) e Leicester (C).
A tabela de jogos
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Como outras competições influenciam a Premier League
Na temporada anterior, vimos o Liverpool e Manchester City disputando ponto a ponto o título do campeonato, enquanto que ambas as esquipes estavam disputando paralelamente a Champions League. Na competição europeia, o City acabou eliminado nas quartas de final pelo Tottenham, enquanto que o Liverpool avançou até a decisão, sagrando-se campeão. E se isso afetou ou não o resultado da Premier League, não podemos afirmar com certeza, mas fato é que o Manchester City, com o foco total na liga nacional acabou ficando com o título com apenas 1 ponto acima do Liverpool. Vale lembrar a reta final impecável do City, quando venceu os últimos 14 jogos da competição.
Fato é que Manchester City, Liverpool, Chelsea e Tottenham disputam a Campions League 2019-20. E entre fevereiro e abril de 2020 poderão estar disputando as fases de oitavas, quartas e semifinais da champions, que acontecem junto com as ultimas 12 rodadas da Premier League. A final da Champions acontece 2 semanas após o término da Premier League, no dia 30 de maio de 2020 no Estádio Olímpico Atatürk, em Istambul.
Da mesma forma, Arsenal, Manchester United e Wolverhampton disputam a Europa League 2019-20 e poderão ter algum conflito de calendário mais crítico nas oitavas de final da competição que acontecem entre março e maio de 2020. A final da Europa League, também em jogo único, será no dia 27 de Maio de 2020 na PGE Arena Gdańsk, em Gdańsk, 10 dias após o encerramento da PL.
Introdução do VAR na Premier League
A Premier League foi um tanto quanto cautelosa na implantação da tecnologia do VAR, que será usado pela primeira vez na temporada 2019/20. Enquanto vários países sofreram (e ainda sofrem) no aprendizado do uso da ferramenta, os ingleses já entram com uma bagagem maior de conhecimento, para uma aplicação correta do recurso. Uma clara demonstração de competência, cuidado e zelo com sua mais importante competição, uma das mais rentáveis da Europa.
Cobertura e transmissão de TV da Premier League
Já faz tempo que a Premier League no Brasil é transmitida com exclusividade pela ESPN. Chega ser difícil até imaginar uma transmissão da Premier League pela Rede Globo ou pela Fox Sports. A ESPN criou ao longo do tempo uma identificação com o futebol inglês e explora, com muita capacidade e competência a cobertura da competição.
Assim como fez recentemente com a Rede TV, a ESPN fecha acordos de sublicenciamento com outros meios de comunicação. E para este ano a novidade é o acordo com o DAZN, para a transmissão de dois jogos exclusivos por rodada.
A ESPN mantém também um Podcast semanal chamado Correspondentes Premier , onde diretamente de Londres, trazem informações dos jogos e bastidores do futebol inglês. Vale a pena acompanhar quem deseja ter informações direto da fonte.
E falando de informações direto da fonte, o site oficial da Premier League dispensa comentários.
Finalmente, em se tratando de sites não oficiais, nossa maior referencia é o pessoal da Premier League Brasil. Conteúdos completos, de altíssima qualidade. Além do site, também tem um canal do youtube com videos semanais.
Eu sou apenas um rapaz latino-americano, sem dinheiro no banco, sem parentes importantes, e vindo do interior. Um dos milhões de apaixonados por futebol nesse quintal chamado terra. Torcedor do Grêmio no Brasil, do Racing na Argentina e do Millonarios na Colômbia, vivi em 5 países da América Latina e conheci o futebol latino na sua raíz. E aprendi a ler o jogo.