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Finais históricas da Libertadores

Finais históricas da Copa libertadores

River Plate 3 x 1 Boca Juniors – 2018

O maior clássico do futebol sul americano e talvez do planeta, decidiu a Copa Libertadores de 2018. Com direito a polêmica e suspensão de jogo no Monumental de Nuñez e consequente realização da final em Madrid na Espanha. Com 2 gols na prorrogação, o River Plate ficou com o título.

Data: 9 de dezembro de 2018 (Domingo)
Local: Estádio Santiago Bernabéu, em Madri (Espanha)
Público: 62.282 pagantes
Árbitro: Andres Cunha (Uruguai)
Assistentes: Nicolás Tarán (Uruguai) e Mauricio Espinosa (Uruguai)
Cartões amarelos: Ponzio, Fernández, Maidana (River); Pablo Pérez, Barrios (Boca)
Cartão vermelho: Barrios (Boca)
Gols: Benedetto (Boca), aos 43 minutos do primeiro tempo. Lucas Pratto (River), aos 23 minutos do segundo tempo. Quintero (River), aos três, e Pity Martínez (River), aos 16 minutos do segundo tempo da prorrogação.

River Plate: Armani; Montiel (Mayada), Maidana, Pinola e Casco; Fernández (Zuculini), Ponzio (Quintero), Enzo Pérez e Palacios (Álvarez); “Pity” Martínez e Pratto. Técnico: Marcelo Gallardo

Boca Juniors: Andrada; Buffarini (Tevez), Izquierdoz, Magallán e Olaza; Nández, Wilmar Barrios e Pablo Pérez (Gago); Pavón, Villa (Jara) e Benedetto (Ábila). Técnico: Guillermo Barros Schelotto

Fluminense (1) 2 x 1 (3) LDU de Quito – 2008

O torcedor do Fluminense com certeza jamais esquecerá essa final. E não se trata de uma boa lembrança. O time carioca nunca esteve tão próximo de conquistar a América, saiu perdendo e chegou a uma grande virada frente a LDU em um maracanã lotado, mas viu o sonho ir embora nas cobranças de penalidades. Por outro lado, a LDU seria o primeiro – e único – equatoriano campeão da Libertadores da América.

Data: 2 de Julho de 2008
Local: Mário Filho “Maracanã”, no Rio de Janeiro/RJ
Público: 78.918 pagantes (Total: 86.027)
Árbitro: Hector Baldassi (Argentina)
Assistentes: Ricardo Casas (Argentina) e Hernan Maidana (Argentina)
Cartões amarelos: Claudio Bieler, Enrique Vera, José Cevallos e Joffre Guerrón (LDU); Cícero  e Thiago Silva (Fluminense)
Cartão vermelho: Luis Alberto (Fluminense)
Gols: Luis Bolaños aos 5 do 1T, Thiago Neves aos 11 do 1T, Thiago Neves aos 12 do 2T.

Pênaltis LDU: Patricio (acertou), Jairo Campos (perdeu), Franklin Salas (acertou) e Jofre Guerron (acertou).

Pênaltis Fluminense: Darío Conca (perdeu), Thiago Neves (perdeu), Cícero (acertou) e Washington (perdeu)

Once Caldas (2) 1 x 1 (0)  Boca Juniors – 2004

O modesto Once Caldas da Colômbia é, provavelmente, o mais surpreendente campeão da história da Libertadores. O clube colombiano mostrou a América que é possível sonhar na mais importante competição do continente e venceu o poderoso Boca Juniors na cobrança de pênaltis em final histórica na cidade de Manizales, na Colômbia.

Data: 01 de Julho de 2004
Local: Palogrande de Manizales, na Colômbia
Público: 43.000 pessoas
Árbitro: Carlos Chandía (Chile)
Assistentes: Cristian Julio (Chile) e Rodrigo González (Chile)
Cartões amarelos: Dairo Moreno, Edwin García e Wílmer Ortegón (Once Caldas) e Fabián Vargas (Boca Juniors)
Cartão vermelho: Nenhum
Gols: John Viáfara (Once Caldas) aos 7 do 1T e Nicolás Burdisso (Boca Juniors) aos 7 do 2T

Pênaltis Once Caldas: Valentierra (perdeu), Soto (acertou), Wilmer Ortegón  (perdeu) e Agudelo (acertou) .

Pênaltis Boca Juniors: Schiavi (perdeu), Cascini (perdeu), Burdisso (perdeu) e Cangele (perdeu).  

Once Caldas: Juan Carlos Henao, Miguel Rojas, Samuel Vanegas, Edgar Cataño, Edwin García (Wílmer Ortegón); Rubén Darío Velásquez, John Viáfara, Elkin Soto e Dairo Moreno (Jefrey Díaz); Arnulfo Valentierra e Herly Alcázar (Jorge Agudelo). Treinador: Luis Fernando Montoya.

Boca Juniors: Roberto Abbondanzieri, Luis Amaranto Perea, Rolando Schiavi, Nicolás Burdisso, Clemente Rodríguez; Javier Villarreal, Raúl Cascini, Fabián Vargas, Diego Cagna (Miguel Caneo); Franco Cángele e Carlos Tévez. Treinador: Carlos Bianchi

São Paulo 4 x 0 Athlético Paranaense  – 2005

A final de 2005 foi a primeira da história entre dois clubes de um mesmo país. E de clubes brasileiros para reforçar a força do nosso futebol. O São Paulo enfrentou o surpreendente Furacão paranaense e ficou com o título, com uma goleada no Morumbi.

Data: 14 de Julho de 2005
Local: Morumbi, São Paulo
Público: 71.986
Árbitro: Horacio Elizondo (ARG)
Cartões amarelos: Fabão, Danilo e Diego Lugano (São Paulo) e Cocito, André Rocha, Fabrício e Evandro (Athlético)
Cartão vermelho: Nenhum
Gols: Amoroso aos 17 do 1T, Fabão, aos 26 do 2T, Luizão aos 8 min do 2T, e Diego Tardeli aos44 do 2T

São Paulo: Rogério Ceni, Fabão, Lugano, Alex e Cicinho; Mineiro, Josué, Danilo e Júnior (Fábio Santos); Amoroso (Diego Tardelli) e Luizão (Souza). Treinador: Paulo Autuori

Athletico Paranaense: Diego, Jancarlos, Danilo, Durval e Marcão (Rodrigo); Cocito, André Rocha (Alan Bahia), Evandro e Fabrício; Lima (Fernandinho) e Aloísio. Treinador: Antonio Lopes.

Santos 2 x 1 Peñarol – 2011

Santos e Peñarol fizeram em 2011 a reedição da final de 1962, quando um clube brasileiro trouxe ao país o primeiro título sul americano. E em 2001, novamente deu Santos. Com gols de Neymar e Danilo, o peixe da Vila conquistou a sua terceira Copa Libertadores.

Data: 23 de Junho de 2011
Local: Pacaembu, São Paulo – SP
Público: 31.500 pessoas
Árbitro: Sérgio Pezzota
Assistentes: Ricardo Casas e Herman Maidana
Cartões amarelos: Neymar e Zé Eduardo (Santos), González, Corujo e Freitas (Peñarol)
Cartão vermelho: Nenhum
Gols: Neymar (Santos) a 1 min do 2T, Danilo (Santos) aos 23 do 2T e Durval (Santos, contra) aos 34 do 2T.

Santos: Rafael, Danilo, Edu Dracena, Durval, Leo (Alex Sandro); Adriano, Arouca, Elano, Paulo Henrique Ganso (Pará); Neymar e Zé Eduardo. Treinador: Muricy Ramalho.

Peñarol: Sebastián Sosa, Alejandro González (Emiliano Albín e depois Fabián Estoyanoff), Carlos Valdez, Guillermo Rodríguez, Darío Rodríguez; Matías Corujo, Luis Aguiar, Nicolás Freitas, Matías Mier (Jonathan Urretaviscaya); Alejandro Martinuccio e Juan Manuel Olivera. Treinador: Diego Aguirre.

Grêmio 2 x 1 Peñarol – 1983

O Grêmio conquistaria a América pela primeira vez em 1983 ao encarar o poderoso e multicampeão Peñarol na decisão. Em partida com grande atuação de Renato Portaluppi e gols de Caio e César, o Grêmio seria o primeiro clube do sul do país a conquistar o titulo mais importante do continente.

Data: 28 de Julho de 1983
Local: Estádio Olímpico Monumental, Porto Alegre – RS
Público: 73.093 pessoas
Árbitro: Edison Pérez (Peru)
Assistentes: Enrique Labo Revoredo  (Peru) e Carlos Montalvan (Peru)
Cartões amarelos: Paulo Roberto, Tita e Renato Portaluppi (Grêmio) e Walter Oliveira, Mario Saralegui e Venancio Ramos (Peñarol)
Cartão vermelho: Renato Portaluppi (Grêmio) e Venancio Ramos (Peñarol)
Gols: Caio (Grêmio) aos 10 do 1T, Morena (Peñarol) aos 25 do 2T e César (Grêmio) aos 27 do 2T.

Grêmio: Mazaropi, Paulo Roberto, Baidek, Hugo De León e Casemiro; China, Osvaldo e Tita; Renato, Tarciso e Caio (César). Treinador: Valdir Espinosa.

Peñarol: Gustavo Fernandéz, Nestor Montelongo, Walter Oliveira, Nelson Gutiérrez e Victor Digo Silva; Miguel Bossio, Mario Saralegui, José Luis Zalazar e Venancio Ramos; Fernando Morena e Walkir Silva (Miguel Peirano). Treinador: Hugo Bagnulo.

Cruzeiro 3 x 2 River Plate – 1976

A final de 1976 ficaria marcada na história não apenas pelo primeiro título do Cruzeiro na competição. Mas também pelo inusitado gol de Joãozinho, aos 42 minutos do segundo tempo, que daria o título ao clube mineiro. O jogo estava 2 x 2, o Cruzeiro tinha uma falta para cobrar e em campo estava seu principal batedor, o lateral Nelinho. Nelinho ajeitou a bola e tomou distância para a cobrança. E eis que surge o irresponsável Joãozinho, que de maneira surpreendente ”rouba” a cobrança de Nelinho e com um chute certeiro, coloca a bola no ângulo marcando o gol que daria o título para a raposa.

Local: Estádio Nacional de Chile, Santiago (Campo Neutro)
Público: 35.182 pessoas
Data: 30 de julho de 1976
Árbitro: Alberto Martínez (Chile)
Assistentes: José Martínez Bazan (Uruguai) e César Orozco (Peru)
Cartões amarelos: Héctor Artico e Reinaldo Merlo (River) e  Darci Menezes (Cruzeiro)
Cartão vermelho: Norberto Alonso (River) e Ronaldo Drummond (Cruzeiro).
Gols: Nelinho (Cruzeiro) aos 24 do 1T, Eduardo Amorim  (Cruzeiro) aos 10 do 2T, Oscar Más aos 13 do 2T, Alberto Urquiza  (River) aos 17 do 2T e Joãozinho aos 42 do 2T.

Cruzeiro: Raul, Nelinho, Morais, Darci Menezes e Piazza (Waldo); Vanderlei, Eduardo Amorim, Zé Carlos e Palhinha; Ronaldo Drummond e Joãozinho. Técnico:  Zezé Moreira

River Plate: Luis Landaburu, Pablo Comelles, Daniel Lonardi, Hector Artico e Alejandro Sabella; Alberto Urquiza, Reinaldo Merlo, Norberto Alonso e Leopoldo Luque; Pedro González e Oscar Más (Daniel Crespo). Técnico: Ángel Labruna.